sábado, 9 de maio de 2009

Marie Curie


(1867 - 1934)


Marie Curie nasceu em Varsóvia, capital da Polônia, com o nome de Maria Sklodowska. Seu pai era físico e a mãe, que cedo morreria, era diretora de um colégio.
Em 1891, mudou-se para a França, onde dois de seus irmãos já se encontravam, e iniciou seus estudos universitários. Viveu ali com poucos recursos, chegando, certa vez, a desmaiar de fome durante a aula.
Quatro anos depois, casou-se com o químico Pierre Curie (optaram por realizar apenas a cerimônia civil, pois se consideravam anticlericais, e dispensaram também as alianças e o vestido de noiva. Em vez disso, preferiram adquirir duas bicicletas para passear).
Estimulada pela descoberta dos raios X, feita por Roentgen, e das radiações do urânio por Becquerel, Marie Curie iniciou trabalhos de pesquisa que a levariam a identificar três diferentes tipos de emissão radiativas - mais tarde chamadas de alfa, beta e gama. Foi ela também que criou o termo radiatividade.
Apoiando-se na descoberta do efeito piezoelétrico feita por seu marido, criou um método para medir a intensidade das emissões radiativas de materiais diversos. Trabalhando com diferentes compostos de urânio, conseguiu também demonstrar que as emissões eram diretamente proporcionais à quantidade de urânio nelas presente. Isso provava que os átomos desse elemento eram os únicos responsáveis pela radiatividade daquelas substâncias.
Em 1898, ela conseguiu também demonstrar a radiatividade do Tório. No mesmo ano, já auxiliada pelo marido, isolou, em meio a amostras de minério de urânio, diminutas quantidades de um novo elemento, ao qual deu o nome de polônio. Em dezembro, identificara outro elemento, e quantidades menores ainda: o rádio.
Para obterem maiores quantidades desses novos elementos, os Curie foram buscar sobras de minérios na Boêmia (hoje parte da República Tcheca). Para isso, investiram suas próprias economias. Nos quatro anos seguintes, trabalhando num laboratório construído num barracão de madeira, em Paris, purificaram toneladas desses minérios. Assim, em 1902, conseguiram obter deles 0.1g de rádio. Mais tarde, purificado oito toneladas de um minério chamado pechblenda, obtiveram mais 1g de um sal de rádio. Jamais decidiram patentear o processo de obtenção desses materiais.
Em 1903, dividiram com Becquerel o prêmio Nobel de Física. Após a morte de Pierre Curie, em 1906, Marie assumiu seu cargo de professor na Universidade de Sorbonne, tornando-se a primeira mulher a ali lecionar. Em 1911, ela receberia também o Prêmio Nobel de Química.
No final da vida, dedicou-se a supervisionar o Instituto do Rádio, organização para estudos e trabalhos com radiatividade, sediado em Paris. Faleceu devido à leucemia, adquirida pela excessiva exposição à radiatividade.

Movimento Retilíneo Uniforme

terça-feira, 5 de maio de 2009

MOVIMENTO RETILÍNEO

Movimento retilíneo, em Mecânica, é aquele movimento em que o corpo ou ponto material se desloca apenas em trajetórias retas.





TIPOS DE MOVIMENTOS RETILÍNEOS




Movimento retilíneo uniforme (MRU)



No movimento retilíneo uniforme (MRU), a velocidade é constante no decorrer do tempo e a aceleração é nula.

  • Equação horária de posição para o MRU:


S = So + Vt




Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV)




Já o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), também encontrado como movimento uniformemente variado (MUV), é aquele em que o corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num intervalo de tempo.

Equação ou função horária de posição para o MRUV (permite determinar a posição do móvel após um intervalo de tempo :



  • Função Horária da Velocidade no MRUV:



  • Equação de Torricelli:



Elementos Químicos

Denomina-se elemento químico todos os átomos que possuem o mesmo número de prótons em seu núcleo, ou seja, o mesmo número atômico (Z).
Ex.:
Oxigênio é o elemento químico constituído por todos os átomos que possuem número atômico 8, ou seja, com 8 prótons.
Cálcio é o elemento químico constituído por todos os átomos que possuem número atômico 20, ou seja, com 20 prótons.
Dessa forma, o número atômico é característica de cada elemento químico, sendo como seu número de identificação.
TIPOS DE ELEMENTOS
  • Elementos naturais:
    São os elementos químicos encontrados na natureza. São conhecidos 92 elementos naturais, sendo o de maior número atômico o urânio (Z = 92).

  • Elementos sintéticos
    São os elementos cujos átomos são produzidos artificialmente. Os elementos com número atômico superior ao do urânio (Z > 92) são todos artificiais (elementos transurânicos).
Ocorrência

Alguns elementos químicos como ouro, platina, cobre, gases nobres e outros, existem em estado natural. Entretanto, a maioria ocorre combinado com outros elementos constituindo os compostos químicos como, por exemplo, hidrogênio e oxigênio constituindo a água.
Simbologia

Cada elemento químico, natural ou sintetizado, é representado por um símbolo que o identifica graficamente.
Desde o tempo dos alquimistas os elementos químicos conhecidos já eram representados por símbolos. Por exemplo: o ouro era identificado pelo símbolo do Sol e a prata pelo símbolo da Lua.
Atualmente adota-se o método de J. J. Berzelius sugerido em 1811:
Os símbolos são adotados internacionalmente. Qualquer que seja a língua ou alfabeto o símbolo é o mesmo.
O símbolo é a letra inicial, maiúscula, do seu nome latino seguida, quando necessário, de uma segunda letra minúscula do seu nome.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Galáxia dos Elementos Químicos


Galáxia dos Elementos Químicos, uma versão melhorada da Tabela Periódica dos elementos, concebida por um botânico de Oxford, vem contando tanto com a simpatia dos químicos como dos não-químicos. Uma cópia do pôster, que dispõe os elementos químicos em uma espiral galática, acaba de ser enviada a todas as escolas secundárias da Inglaterra.A Tabela Periódica original, de formato retangular, foi concebida pelo professor de química russo, Dimitri Mendeleïev, em 1869. Enumerando os elementos segundo sua massa atômica crescente, Mendeleïev constatou que, uma vez dispostos em linhas horizontais, os elementos possuem propriedades semelhantes, aparecendo em intervalos regulares nas colunas verticais. Depois disso, houve várias interpretações da Tabela, mas a maioria inspirou-se nesse formato retangular clássico.Philip Stewart, um botânico, desejou elaborar uma concepção que representasse a continuidade da ordem dos elementos, de forma visivelmente apaixonante. Inspirando-se no mural da Tabela Periódica, criado pelo artista Edgar Longman, em 1951, Stewart criou uma imagem na qual os elementos são colocados sob uma galáxia estelar. Em vez de se situar nos quadros adjacentes, cada elemento é representado em um círculo de cor, e todos são religados em uma espiral, cujo centro é o nêutron.